quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Resumão Vegetais Criptogâmicos





Cianobactérias 
Crise H => desenvolveram capacidade de obter H da molécula de H2O com energia luminosa.
Convertem N atmosférico em sua forma usável pois possuem a enzima nitrogenase, que fixa o N. Esta enzima fica inativa na presença de O2, então a fixação é feita dentro de estruturas chamadas heterocitos, que são células de parede espessa e fotossinteticamente inativas.

Estromatólitos: estruturas rochosas formadas por deposição de carbonatos. Continham cianobactérias e outras algas que realizavam fotossíntese. Foram os possíveis responsáveis pelo acumulo de oxigênio na atmosfera e formação da camada de ozônio.

Procariontes
Reserva: amido
Pigmento: clorofila a, ficobiliproteínas e carotenóides.
Unicelulares, filamentosas ou agregados celulares.
OBS:Filamentosas apresentam tricoma unisseriado ou multiseriado, e bainha de mucilagem, que envolve o tricoma e protege a célula contra dessecação.
Se movem por deslizamento com auxilio de exceção de mucilagem ou movimentos helicoidias.

Reprodução assexuada:
Hormogônio: pedaço de tricoma destacado capaz de gerar outra cianobactéria.
Acineto: esporos de resistência que permitem ás cianobacterias sobreviverem a condições inóspitas ou desfavoráveis.
Endósporo: formados quando o protoplasto aumenta de tamanho dentro da bainha de mucilagem e algumas células de dividem formando endósporos.
Exósporo: uma única célula-mãe encontrada no ápice origina várias células filhas.

ALGAS
  • Distintas das plantas por não possuírem tecidos especializados e embrião.
  • Importância: capazes de transformar CO2 em carboidratos por meio da fotossíntese e em carbonato de cálcio pela calcificação. Base da cadeia alimentar.
  • Surgimento: endossimbiose = eucarionte fagocitou cianobactéria e a transformou em organela por meio da transferência lateral de gens.
    Evidências: mitocôndria e cloroplasto, clorifila a como principal pigmento fotossistetizante, possui DNA e ribossomos semelhante ao de procariontes, 2 membranas sendo que a externa é bioquimicamente semelhante a membrana celular eucariota e a interna com a membrana celular procariota.
  • Maiores fixadores de C do planeta
  • armazenam amido dentro dos plastídeos que se encontram dentro do cloroplasto
1)CHLOROPHYTA Algas Verdes
-Pode ter ou não flagelo
-Mitose:
Ficoplasto/Fragmoplastp: sistema de microtúbulos que se forma durante a mitose entre os núcleos permitindo a formação da placa celular ou sulco de clivagem.
- Simbiontes com fungos, protozoários, esponjas, celenterados.
- Cloroplasto: dupla membrana que indica uma endossimbiose primária.

Classes
a) Chlorophyceae: clorofila a e b e carotenóides, filamentosas, parenquimentosas, unicelulares coloniais (Volvox), mitose fechada, água doce.
b)Ulvophyceae: armazenam amido dentro de plastídeos que se encontram dentro do cloroplasto, marinha, célula pode ter inúmeros flagelos, únicas algas verdes com meiose espórica. Mitose fechada.
Gênero: Halimeda e relacionados de algas verdes sifonáceas.
Possuem paredes celulares calcificadas. Quando morrem e decompõem-se, desemprenham um papel importante na produção de areia de carbonato branco, caracterítico de águas tropicais.

c)Charophyceae: sempre biflageladas, unicelulares coloniais. Mitose aberta. São as mais próximas dos vegetais terrestres e algumas evidências são: mitose aberta, reserva de amido no interior do plasto, empilhamento de tilacóides.
Ordens: Coleochaetales e Charales: assemelham-se mais intimamente com as briófitas e plantas vasculares.

Reprodução assexuada:
-fragmentação
-esporos

Ciclos de vida
-Haplobionte haplonte
indivíduo N => isogametas => fecundação => zigoto 2N => meiose => indivíduo N

-Haplobionte diplonte
indivíduo 2N => meiose => gametas => fecundação => zigoto 2N => indivíduo 2N

-Diplonte
indivíduo 2N => meiose => esporo N => indivíduo N => gametas => fecundação => zigoto 2N => indivíduo 2N

As algas verdes, briófitas e plantas vasculares são os únicos grupos de organismos que contêm clorofila a e b e armazenam amido no interior dos plastos. Além disso, algumas algas apresentam paredes celulares rígidas, compostas de celulose e substâncias peptidicas. Em adição, durante a citocinese a classe charophyceae produz um sistema de microtúbulos, o fragmoplasto, que é muito semelhante áquele presente em briófitas e plantas vasculares. E seu sistema de raiz flagelar também é muito semelhante, por isso, considerada o mais próximo ancestral de briófitas e plantas vasculares.

  1. RODOPHYTA Algas vermelhas
- parede celular: microfibrilas e matriz mucilaginosa que confere flaxibilidade e textura escorregadia.
Obs: a produção contínua e a troca de mucilagem auxiliam as algas a desfazer-se de outros organismos que poderiam colonizar sua superfície e reduzir sua exposição ao sol.
  • endossimbiose primária
  • algumas depositam carbonato de cálcio em suas paredes tornando-se resistentes e duras
Obs.: as algas coralináceas auxiliam a estabilizar a estrutura dos recifes.
  • IRIDESCÊNCIA: fênomeno luminoso => coloração azul => refração da luz
  • Não possuem centríolos mas sim anéis polares que são centros de organização de microtúbulos.
  • Tilacóides mantidos equidistantes por ficobilissomos
  • pigmentos: clorofila a, ficobilinas, carotenóides
  • reserva: amido de florídeas(armazenado no citoplasma)
  • flagelos AUSENTES

Ciclo de vida
vantagem: uma fusão desencadeia outras e gera milhares de novas plantas. O esporófito multicelular pode produzir muito mais esporos do que poderia um único núcleo zigótico meiótico.
Tetrasporófito 2N => tetrasporângios => MEIOSE => tretrásporos N =>
Gametófito masculino N => espermatângios => espermácios
Gametófito feminino N => tricogine => oosfera => fecundação => zigoto 2N =>
carposporófito 2N => carpósporos => tetrasporófito 2N(Reinicia)

pit connection: tipo de ligação ou acoplamento entra duas células, na qual um tampão(pit plug) ocorre em uma abertura das células interligadas.

Defesa: produzem toxinas que afastam herbívoros, própria calcificação, produção de metabólicos.

Algas Heterocontes: oomicetos, crisofíceas, diatomáceas, algas pardas

Semelhanças entra Phaeophyta (algas pardas) e Bacillariophyta(diatomáceas)
-endossimbiose secundária
-2 flagelos
-membrana externa do núcleo contínua com o cloroplasto e retículo endoplasmático
-clorofila a e c

Filo Phaeophyta
-clorofila a e c, fucoxantina, violaxantina, b-caroteno
-reserva: laminarina e manitol => armazenado nos vacúolos
-parede celular: camada interna: celulose
camada externa: alginato e fucoudona
Obs.: algineceto(derivado do kelp) +celulose: flexibilade e resistência que permite ás macroalgas suportar estresses mecânicos impostos por ondas e correntes

-ciclo da vida: meiose espórica e gamética, alternância de gerações
-variam de micróscópias a macroalgas

mar do sargasso: leva biodiversidade para áreas que seriam desertas.

Filo Bacillariophyta
Unicelulares ou coloniais
componentes do fitoplâncton
falta de flagelos exceto em alguns gametas masculinos
responsáveis por 25% do total da produção primária da Terra.
Parede celular: frústulas => sílica opalina
consistem em duas metades que se sobrepõem
Podem apresentar estágios de resistência
clorofila a e c e fucoxantina
reserva: lipídeos, crisolaminarina estocada em vacúolos
acúmulo de frustula sílica em sidementos oceânicos forma diatomito, substância importante industrialmente.

Diatomáceas penadas: bilateralmente simétricas
Diatomáceas cêntricas: radialmente simétricas

Reprodução assexuada: divisão celular, cada célula filha recebe metade da frústula da célula-mãe e forma a nova metade, como consequência morfologicamente menor, causada pelo hipoválvula. Quando atingem tamanho crítico fazem reprodução sexuada.

Reprodução sexuada: ciclo gamético

Filo Dinophyta: dinoflagelados
Alveolados: apresenta alvéolos sob a membrana plasmática
muitos unicelulares biflagelados
Únicos por baterem seus flagelos no interior de dois sulcos, e os que são imóveis produzem células reprodutores flageladas.
Cromossomos permanentes condensados, considerados prmitivos
Reprodução: divisão celular
Placas tecais: placas de celulose contidas em vesículas localizadas abaixo da membrana celular. Auxiliam na flutuação.
Mixotrofia: capacidade de ultilizar alimento orgânico e formas de carbono inorgânico
Clorofila a e c, peridinina
reserva de amido no citoplasma
zooxantelas: quando são simbiontes, não possuem tecas e aparecem como células esféricas douradas. São os principais responsáveis pela ativedade fotossintética que possibilita o crescimento de recife de coral em águas tropicais.
Podem produzir cistos de resistência imóveis
Maré Vermelha: apresentam bioluminescência=> luciferina e a enzima luciferase, proteção contra predadores.

Filo Euglenophyta
clorofila a e b: assim como as algas verdes o que sugere que seus cloroplastos derivaram de uma alga verde endossimbiótica.
Unicelulares
película: conjunto de estrias de proteínas situados no citoplasma que sustenta a membrana plasmática
reserva: paramido
reprodução: mitose

BRIÓFITAS
Filos:
Hepatophyta(hepáticas)
Antocerophyta(antóceros)
Bryophyta(briófita)

Importância:
-armazenam grande quantidade de C
-importantes colonizadores iniciais de superfície de rochas e solos nus
-assim como líquens, sensíveis a poluição podendo ser um indicador biológico.

Semelhança entre briófitas e plantas vasculares
  1. presença de gamatângios feminino(arquegônio) e masculino (anterídeos) com uma camada protetora de células estéreis conhecidas como envontório.
  2. Retenção do zigoto e do embrião multicelular em desenvolvimento ou do esporófito jovem dentro do arquegônio (gametófito feminino).
  3. Presença de um esporófito diplóide multicelular, que é vantagem, a cada fecundação são produzidos vários esporos.
  4. Esporângio multicelular constituído por um envoltório de células estéreis e um tecido interno produtor de esporos(esporógeno)
  5. Meiósporo com parede contendo esporopolenina que resiste à decomposição e à dessecação
  6. Tecidos produzidos por um meristema apical

Diferenças: as plantas vasculares apresentam esporófito independente, ramificado e com múltiplos esporângios, possuem xilema e floema e lignina.

Características das briófitas:
Condução:
hadroma: tecido formado por hidróides (células condutoras de água).
Leptoma: tecido formado por leptóides (células condutoras de produto da fotossíntese)

Meristema apical

Gametófito de vida livre e o esporófito está ligado a este e é nutricionalmente dependente.
Arquegônio abriga uma oosfera
A absorção de água e íons=> através de todo o gametófito, os rizóides são apenas para ancorar.
Abrigam simbiontes como fungos e cianobactérias que auxiliam na aquisição de nutrientes minerais.
Obs: os anterozóides são as únicas células flageladas e dependem de água.
Células e tecidos interligados por plasmodesmos e apresentam vários plastídeos pequenos em forma de disco.
Ausência de centríolos na meiose
Matrotrofia: zigoto é nutrido pelo gametófito, transporte dos nutrientes se dá por meio da placenta que é constituída por células de transferência através do transporte ativo.
Embriófitas (sinônimo para plantas terrestres pois todas possuem um embrião multicelular e matrotrófico.
Esporopolenina: biopolímero que é resistente à decomposição e a outros agentes químicos. Envolve o esporo.

  1. Filo Hepatophyta
Filídeos dispostos em duas fileiras
Maturação simultânea dos esporos (Obs.: não possui columela)
Elatério unicelular
a)hepáticas talosas complexas: apresentam tecido interno diferenciado
Riccia, ricciocaarpus, marchantia
reprodução assexuada: fragmentação e gemas(produzidas em estruturas especiais em conceptáculos localizados na superfície dorsal do gametófito).
Na marchantia o esporângio maduro contém células chamadas elatérios que são sensíveis a mudanças de unidade e sofre um processo de contorção que auxilia na dispersão dos esporos. E as gemas são produzidas em conceptáculos.
Ciclo de vida
esporófito 2N => esporos N => gametófitos unissexuados N => oosfera + anterozóides(fecundação) => zigoto 2N reinicia o ciclo

b)hepáticas folhosas e talosas simples: constituídas por lâminas de tecido pouco diferenciados
esporófito e arquegônio envoltos por uma bainnha tubular: perianto
anterídeos ocorrem em androécios(curto ramo lateral com filídios modificados)

Obs.: A vantagem da matrotrofia e da placenta vegetal é que elas estimulam a produção de um esporófito diplóide multicelular, que favorece a produção de um grande número de esporos por evento de fecundação.

  1. Filo Anthocerophyta (Antóceros)
presença de estômatos nos esporófitos (considerado elo evolutivo com plantas vasculares)
esporófitos quando em desenvolvimento apresentam um meristema ou uma zona com células em divisão ativa entre o pé e o esporângio.
Possui cavidades internas que podem ser habitadas por cianobactérias que fixam N fornecendo-o para a planta hospedeira.
Numerosos esporófitos podem desenvolver-se no mesmo gametófito
talosos(gametófito aplanado e dicotomicamente ramificado e os talos são corpos indiferenciados)
As células da maioria da espécies possui um único cloroplasto com um pirenóide.

  1. Filo Bryophyta(Musgos)
Classes
a)Spagnidae: musgos de turfeira
b)Andreaeidae: musgos de granito
c)Bryidae: musgos verdadeiros (única classe com peristômio)

A)
-Esporófito distinto
-“explosão” para dispersão de esporos (mecanismo explosivo da abertura do opérculo. Tecidos internos encolhem aumentando a pressão interna e opérculo é eliminado explosivamente.)
-morfologia do gametófito distinta das outras classes
-Grande capacidade de retenção de água pois as paredes externas das células mortas dos filídios e das células do caulídio são perfuradas, de tal modo que elas rapidamente preenchem-se de água. Capaz de reter até 20X seu peso seco.
-Contribuem para a acidez do seu próprio ambiente devido à liberação de íons H+
-Protonema diferenciado com uma lâmina de células que cresce através de um meristema marginal. O gametófito ereto se origina de uma estrutura que cresce a partir de uma das células marginais e contêm meristema apical que se divide em 3 direções formando os filídios e caulídios.
-Possui propriedades septicas
-Importância ecológica: armazenem grande quantidade de C orgânico

B)
Encontrado em regiões articas ou montanhosas
protonema com duas ou mais fileiras de células
as cápsulas possuem 4 linhas verticais sensíveis à umidade do ar. Abre quando o ar está seco (assim os esporos podem ser transportados a grandes distâncias pelo vento) e fecha quando o ar está úmido.

C)
Os filementos ramificados do protonema são compostos por uma única fileira de células com paredes transversais inclinadas.
Rizóides multicelulares
Filídios com uma camada de células de espessura.

_______________ _________________ _____________________________
Células condutoras dos musgos:
Hadroma: tecido condutor de água → células hidróides
Leptoma: tecido condutor de substâncias orgânicas → células leptóides

Estômatos presentes na epiderme do esporófito.
Esporófito perde a capacidade fotossintetizante a medida que fica maduro.

Reprodução assexuada por fragmentação já que qualquer parte do gametófito tem capacidade para regeneração.
Epífitas: plantas que crescem sobre outros organismos mas não os parasita.
PLANTAS VASCULATES SEM SEMENTES

Sistema radicular: conjunto de raízes → absorção e fixação
Sistema caulinar: caule e folhas → fotossintetizante
Sistema vascular: condução → xilema e floema
Sistema dérmico: cobertura externa e proteção
Sistema fundamental

-crescimento primário → meristemas apicais → crescimento vertical → forma tecidos primários
-crescimento secundário → aumento espessura caule e raiz → meristemas laterais
-Traqueídes: células condutoras de água e minerais (xilema) e proporcionam sustentação devido a rigidez pois apresenta lignina.
Plantas vasculares sem sementes que dominarma no período carbonífero: licófitas, equisetófitas e samambaias. (Outros 2 dominaram e eram gimnospermas – pteridospermales e cordaites)

-protostelo: floema circunda xilema, ou disperso entre ele. Psilotales e licófitas.
-sifonostelo: medula central circundada por um tecido vascular
-eustelo: feixes isolados em torno de uma medula.
Obs: sifonostelo e eustelo: evoluíram independente a partir do protostelo
E nenhum dos grupos de plantas vasculares sem sementes com representantes atuais deu origem a qualquer grupo de plantas com sementea.

→ Microfilos: associados com caules que possuem protostelos. Uma única nervura por folha. Evoluíram como protuberâncias laterais do caule ou esterilização de esporângios de ancestrais.
-nas licófitas
→ Megafilos: associados com que possuem sifonostelo ou eustelo. Sistema complexo de nervuras. Evoluíram a partir da fusão de sistemas de ramos.

Todas as plantas vasculares são oogâmicas.

→ Homosporadas: produziam apenas um tipo de esporo que têm o potencial de produzir gametófitos bissexuados.
→ Heterosporadas: produção de 2 tipos de esporos em 2 tipos diferentes de esporângios
micrósporo: produzido em microsporângio → origina → gametófito masculino(microgametófito)
megásporo: produzido em megasporângio → origina → gametófito femino (megagametófito)

Ciclo de vida geral
esporo N → gametófito N → anterídeo com anterozóide + arquegônio com oosfera → fecundação → zigoto 2N → embrião → esporófito 2N → esporângios → MEIOSE → tétrade de esporos N → esporo N (reinicia ciclo)

Filos
Rhynophyta → corpos indiferenciados, cobertos por cutícula, possui estômatos, únicada camana de céulas superficiais, caules aéreos, sem folha, alternância isomórfica. Protraqueófitas. EXTINTOS
Zosterophyllophyta → caules aéreos revestidos por cutículas, sem folhas, superiores com estômatos, homosporadas, diferenciação centrípeta(células da periferia do xilema amadureciam primeiro)EXTINTOS
Trimerophytophyta → ramificação mais complexa. EXTINTOS
POSSUEM REPRESENTANTES ATUAIS:
Lycopodiophyta e Pteridophyta

Lycopodiophyta
-Apresentam licofilos (folhas com nervura única não ramificada)
-Microfilos
-Eusporângiadas
Obs.: esporofilo: folhas modificadas ou ógãos semelhantes a folha que contêm esporângios.

clado licófitas: licófitas atuais
clado eufilófitas: todas as outras linhagens de plantas vasculares atuais.

→ Lycopodiaceae (família)
-epífita
-esporófito
-homosporada
-esporofilos não fotossintetizantes
Gêneros: Huperzia, Lycopodium, Diphasiastrum, Lycopodiella

→ Selaginellaceae (família)
-único gênero: Selaginella
-microfilos
-caule e raiz protostálicos
-heterosporada/ gametófitos unissexuados
megasporofilos → forma megasporângio
microsporofilo → forma microsporângio e ocorrem no mesmo estróbilo

→ Isoetaceae
único gênero: Isoetes
podem ser aquáticos
heterosporado
apresenta câmbio especializado que adiciona tecidos secundários ao cormo
obtenção de C para a fotossíntese a partir do sedimento no qual cresce, pois as folhas não efetuam trocas gasosas.

Pteridophyta: samambaias, psilotum, imesipteris, equisetum
-Eusporangiadas: formada a partir de um pequeno grupo de células especiais e produzem grande número de esporos. Parede com várias camadas de células.
-Leptosporangiadas: origina-se a partir de uma única célula, parede com uma camada de células de espessura. Sistema “catapulta” para dispersão.

Ânulo: camada especial de células que à medida que o esporângio seca, contrai, causando o rompimento no meio da cápsula.
Megafilo
A maioria das samambaias atuais são homosporadas.

Conquista do meio terrestre:
oogamia
retenção do zigoto
traqueídeos: principal elemento de condução de água no xilema. Permitiu transportar água a longa distância e surgimento de um suporte estrutural rígido.

A substituição do meristema subapical do esporófito das briófitas para apical nas PVSS proporcionou a formação de esporófitos ramificados multiplicando o número de esporângios produzidos por cada planta, aumentando a importância do esporófito no processo reprodutor.

Nas PVSS proteção contra dessecação: esporopolenina e cutícula

O aparecimento do estelo e de tecidos de sustentação permitiram ás plantas um aumento na altura e espessura.

Fonte: Biologia Vegatal, RAVEN

Resumo prova final de citologia


CITOLOGIA

Bom, para quem está cursando cito deve saber que estudar não é muito fácil porque o professor não determina uma fonte específica que ele se baseia as provas, mas umas 3!! Então anotar durante a aula ajuda muito. Abaixo está um resumo de toda a matéria dada em cito na Unirio no 1 semestre. Espero que ajude.

CAP. 5: Membrana Plasmática
Responsável pela manutenção da constância do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular.
Possui receptores específicos, tendo assim capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas, como por exemplo, hormônios. Este reconhecimento ocorre pela ligação de uma molécula específica(sinal químico ou ligante) com o receptor da membrana, que desencadeia uma resposta que varia conforme a célula e o estímulo recebido.
Constituída principalmente de lipídeos, proteínas e hidratos de carbono, mas a proporção destes componentes varia muito, conforme o tipo de membrana.
=>Lipídeos das membranas
Anfipática: Moléculas longas com extremidade hidrofílica (POLARES solúvel em meio aquoso) e uma cadeia hidrofóbica (APOLARES insolúvel em água porém solúvel em lipídeos).

Obs.: Glicolipídeos: designação genérica para todos os lipídeos que contêm hidratos de carbono, com ou sem radicais fosfato.

As membranas das células animais contêm colesterol, o que não acontece nas células dos vegetais, que possuem outros esteróis. Quanto maior a concentração de esteróis, menos fluida será a membrana.

Os lipídeos estão presos por interações hidrofóbicas, um tipo de ligação fraca.

Sintetizados no REL, e a transferência das moléculas lipídicas ocorre por migração para membranas que sejam contínuas com a membrano no REL, ou por vesículas.

=>Organização da membrana: mosaico fluido: duas camadas lipídicas fluidas e contínuas onde estão inseridas moléculas protéicas.
Obs.: Válido para todas as membranas celulares(mitocôndrias, cloroplasto, retículo endoplasmático, aparelho de golgi, lisossomos, endossomas, grânulos...)
Cadeias apolares voltadas para o interior da membrana, enquanto as partes polares são voltadas para o meio extracelular ou para o citoplasma.
A membrana é então um fluido que permite a movimentação das proteínas dentro de uma matriz lipídica líquida.

=>Proteínas da membrana plasmática
A atividade metabólica das membranas depende principalmente das proteínas. Cada tipo de membrana tem suas proteínas características, principais responsáveis pelas funções da membrana.
Sintetizadas no RER e transportadas por vesículas que passam pelo aparelho de golgi.

As proteínas podem ser divididas em:
-proteínas integrais ou intrínsecas: firmemente associadas aos lipídeos e só podem ser separadas de fração lipídica através da técnicas drásticas, como o emprego e detergente. Representa a maior parte das proteínas da membrana plasmática e aqui se incluem a maioria das enzimas da membrana, as glicoproteínas responsáveis pelos grupos sanguíneos M N, proteínas transportadoras, receptores para hormônios, drogas e lectinas.
Proteínas transmembranas: atrcavessam inteiramente a bicamada lipídica.

-proteínas periféricas ou extrínsecas: podem ser isoladas pelo emprego de soluções salinas. Não interagem com a região hidrofóbica da bicamada lipídica. Se ligam a membrana por interação com as proteínas integrais, ou interagindo com a região polar dos lipídios.

Principais proteínas da membrana: espectrina(proteína do citoesqueleto, provavelmtente a principal responsável pela forma de disco bicôncavo do eritrócito). Banda 3(serve como caminho para passagem de ânions através da membrana), glicoforina(defini os grupos M N)

Os grupos A B 0 estão na dependência de pequenas variações da estrutura dos hidratos de carbono presentes nos glicolipídios e glicoproteínas da membrana dos eritrócitos.

A membrana plasmática é assimétrica, existe além da diferença química entre as duas lâminas da bicamada lipídica, também uma diferença de carga elétrica.

obs.: criofratura: consiste em um congelamento rápido do tecido, seguido de sua fratura.

A estrutura trilaminar da membrana plasmática é visível em todas as membranas da célula. Por isso, a estrutura trilaminar foi denominada unidade de membrana ou membrana unitária. Apesar de morfologicamente parecida, as unidades de membrana não são iguais, nem morfologicamente, nem nas funções. Logo, embora a organização molecular básica das membranas seja a mesma, elas variam muito na composição química e nas propriedades biológicas.

As células apresentam, na superfície externa da membrana plasmática, uma camada de hidratos de carbono ligados a proteínas ou a lipídeos, denominada GLICOCÁLICE. É funcionalmente importante e sua composição não é estática, varia de um tipo celular para outro. Constituído por:
-porções glicídicas das moléculas de glicolipídios,
-glicoproteínas integrais.
-proteoglicanas(associação de moléculas protéicas e hidratos de carbono denominados glicosaminoglicanas)

Fibronectina: glicoproteína secretada abundantemente que passa a fazer parte do glicocálice. Tem a função de unir as células umas ás outras e à matriz extracelular. Estabelee continuidade entre o citoesqueleto e as macromoléculas do material extracelular dos tecidos.

Fibronexus: conjunto de macromoléculas protéicas (actina, vinculina, fibronectina) é o elo de união funcional, dinâminco, entre o citoesqueleto de uma célula e a superfície de outras células ou a matriz extracelulas dos tecidos.

A superfície celular é dotada de certo grau de especificidade que permite ás células se reconhecerem mutuamente e estabelecem certos tipos de relacionamento.
O contato de células do mesmo tipo, pode inibir a multiplicação celular ou não. Células cancerosas perdem a propriedade de inibição por contato. Depois de se encontrarem, as células cancerosas continuam se dividindo e amontoam-se desordenadamente umas sobre as outras.

Complexo principal de histocompatibilidade (MHC): glicoproteínas de membrana com parte constante e outra variável. Estão em todas as células do organismo. Não existe a possibilidade de mais de uma pessoa apresentar MHC idênticos, exceto para gêmeos idênticos. Para a relização de transplantes procura-se doadores cujos complexos MHC seja o mais semelhante possível aos do doador.

=>Transporte através da membrana
De modo geral, os compostos hidrofóbicos, solúveis nos lipídeos, como os ácidos graxos, hormônios esteróides e anestésicos, atravessam facilmente a membrana. Mas existem proteínas transmembranas que formam “poros funcionais, isto é, caminhos hidrófilos pelos quais passam muitos íons e moléculas que não conseguem atravessar a barreira lipídica.
A membrana plasmática é muito permeável à água.
Em sç hipotônica → célula aum volume devido penetração da água→ lise celuluar(rompe)
Em sç hipertônico perde água. Em isotônica o vol não se altera.
Em células vegetais → sç hipertônica → dim vol → membrana separa do esqueleto → plasmólise

Transporte de moléculas pequenas:
→ Difusão passiva: passagem de soluto impulsionado pela agitação térmica das moléculas do soluto. Sem gasto de energia. A favor de um gradiente.
→ Difusão ativa: há consumo de energia. Contra o gradiente.
→ Difusão facilitada: sem gasto de energia. A favor de um gradiente. A substância penetrante se combina com uma molécula transportadora ou permease, localizada na membrana plasmática.
→ Transporte impulsionado por gradientes iônicos: célula utiliza energia potencial de gradientes de íons para transportar moléculas e íons através da membrana. Contra o gradiente. Co-transporte.

Transporte de macromoléculas(proteínas, polissacarídeos, polinucleotídeos, microorganismos)
→ Transporte em quantidade
→ Fagocitose: formação de pseudópodos, formando um fagosoma, que é puxado pela atividade motora do citoesqueleto para o citoplasma. Fagosoma se funde com um ou mais lisosomas ocorrendo a digestão do maaterial fagocitado pelas enzimas hidrolíticas dos lisosomas. Este processo é desencadiado quando a partícula de fixa a receptores específicos da membrana celular, os glicolálices, logo é um processo seletivo.
Ex: em mamíferos → macrófagos
→ Pinocitose: Substância a ser incorcoporada adere a receptores da superfície celular. invaginação de uma áera localizada da membrna plasmática, formando-se pequenas vesículas que são puxadas pelo citoesqueleto e penetram no citoplasma. Em alguns casos, as vesículas de pinicitose formadas num lado da célula atravessam o citoplasma e lançam seu conteúdo no outro lado da célula, servindo como transportadoras
obs.: seletiva quando possui receptores ou não seletiva quando invagina uma região do citoplasma e tudo o que está nesse fluido.
Obs.: a endocitose seletiva é mediada por receptores e é facilitada pela aderência de clatrina e outras proteínas à superfície interna da membrana celular, onde se formam as vesículas.
→ Exocitose

=> Lisosomas
As enzimas lisosomais atuam na endocitose, componentes celulares ou serem secretadas para o meio extracelular. Contem enzimas hidrolíticas com atividade máxima me ph ácido e por isso genericamente donominados hidrolases ácidas. Suas enzimas digestivas poderiam destruir a célula se não estivessem envoltas numa embrana. Além disso, o ph do citoplasma é neutro, sendo uma proteção adicional. O elenco de enzimas presentes nos lisosomas é variável de acordo com o tipo celular e depende da especialização funcional de cada célula. Existentes em todas as células eucariontes.
Na membrana dos lisosomas existe uma enzima que utiliza energia liberada de ATP para bombear H+ para dentro dos lisosomas, estabelecendo assim um pH entre 4,5 – 5, ideal para a atividade das hidrolases ácidas.

Autofagia: degradação de porções do citoplasma pela atividade das enzimas dos lisosomas. As paredes das vesículas são constituídas por uma membrana que deriva do REL. Estas vesículas são chamadas vacúolos autofágicos. Esse processo é de grande importância para a renovação das organelas, já que possuem vida mais curta que da própria célula.

Obs.:Endossomo
É uma organela localizada entre o complexo de golgi e a membrana plasmática, que possui formas e dimensões variáveis. O endossomo primário é formado durante os processos de endocitose, onde a membrana plasmática envolve o material ingressado na celular. Em seguida o endossomo primário se funde ao lisossomo primário (vesícula marcada por manose 6-fosfato proveniente do golgi que carrega as enzimas lisossomais inativas) formando o endossomo secundário. Por meio de bombas de protons localizadas na membrana do endossomo secundário ocorre um decrescimo do pH desta organela o que torna as enzimas lisossomais ativas e converte o endossomo secundário em lisossomo secundário.

=>Microvilos
Especializado na absorção. (ex.: células que revestem a superfície interna do intestino delgado.)
Cada microvilo ou microvilosidade é uma expansão do citoplasma recoberta por membrana e contendo numerosos microfilamentos de actina responsáveis pela manutenção da forma dos microvilos. Seu glicocálice é mais desenvolvido do que no resto da célula.
Ex.: No intestino, a função dos microvilos é aumentar a área da membrana a fim de facilitar o trabsporte de nutrientes da cavidade ou luz intestinal para dentro da célula.
Ex.: Nos rins, microvilos são encontrados nos túbulos contorcidos distais, onde reabsorve moléculas aproveitáveis que são devolvidas ao sangue.

A maioria das células possui microvilos, embora não tão numerosos e organizados como nas células absorventes.

Além de aumentar a superfície celular, algumas enzimas da membrana das células de revestimento intestinal só existem nos microvilos como a dissacaridases e dipeptidases.

=> Estereocílios
Não possuem a estrutura nem a capacidade de movimento dos cílios verdadeiros. Assemelham-se aos microvilos, destes se distinguindo por se ramificarem e apresentarem maior comprimento. Ocorre apenas em certas células epiteliais. Aumentam a superfície da célula facilitando a absorção da água e outras moléculas.
=> CAMs
Glicoprotéinas da membrana responsáveis pela adesão entre as células. São receptores da superfície especializados em reconhecer outras células e a elas aderir, para constituir tecidos e órgãos.
1)IgCAMs: C-CAM → hepatócitos
Ng-CAM → neurônios e célula da glia.
N-CAM → participa na adesão dos neurônios
I-CAM → leucócitos (participa da adesão temporária dos leucócitos com as células endoteliais dos vasos sanguíneos, como parte do processo inflamatório.

2)Caderinas: dependentes da [Ca2+] no meio extracelular. Mantêm a adesão entra as células.
Obs.: Quando as células normais se transformam em malignas elas perdem a adesvidade separando uma das outras sendo levadas pelo sangue ou linfa produzindo tumores à distância, as metástases.

=>Estruturas de adesão e vedaçao
Desmosomas e junções aderentes: une fortemente as células umas as outras ou à matriz extracelular
Zônula oclusiva: promove vedação entre as células.
Nexos, junção comunicante ou gap junction: estabelece comunicação entre uma célula e outra.

Desmosomas
constituído pelas membranas de duas células vizinhas. Locais onde o citoesqueleto se prende à membrana celular e , como as células aderem umas ás outras, forma-se um elo de ligação do citoesqueleto de células vizinhas. A capacidade para prender as células vizinhas depende da presença de caderinas nessas membranas., por isso, o desmosomo só tem poder de fixar células quando a concentração de Ca2+ no espaço extracelular é norma.
Hemidesmosoma: estrutura parecida com o desmosomo que está na face das células espiteliais em contato com a lâmina basal (membrana não celular que separa o epitélio do tecido conjuntivo). Aderem à lâmina basal por meio de moléculas protéicas.

Junção aderente:
Sensíveis a [Ca2+], assim como os desmosomos, quando a [Ca2+] é baixa as células separam. Promove a adesão entre as células e oferece um local de apoio para os microfilamentos que penetram nos microvilos das células epiteliais com borda estriada.

Zônula oclusiva ou junçao oclusiva
Faixa contínua em torno da porção apical de certas células epiteliais, que veda total ou parcialmente o trânsito de íons e moléculas por entre as células. Controle celular. Permite a existência de potenciais elétricos diferentes, consequência de diferenças nas concentrações iônica entre as duas faces da camada epitelial.

Complexo juncional
constituído por: zônula oclusiva, junção aderente e uma fileira de desmosoma.
Estrutura de adesão e vedação.

Junção comunicante ou nexos ou junção de hiato
Função: estabelecer comunicação entre as células, permitindo que grupos celulares fuincionem de modo coordenado e harmônico.
Constituido por conjunto de tubos protéicos paralelos que atravessam as membranas das duas células. Cada tudo é formado por 2 tubos menores, conexons, pertencentes a cada uma das células vizinhas. Seu poro ou canal é hidrofílico. Não permitem passagem de macromoléculas.

CAP. 7: Citoesqueleto e movimentos celulares
O citoesqueleto mantém a forma das células e é responsável pela contração celular, pelos movimentos da célula, formação de pseudópodos e pelo deslocamento de organelas, vesículas e partículas no citoplasma.

Microfilamentos de actina, filamentos de miosina, microtúbulos e proteínas motoras são os principais constituintes do citoesqueleto e responsáveis pelos movimentos celulares.

Nas células eucariontes grande parte dos movimentos é devida a deslizamentos de filamentos de actina e miosina.

A unidade contrátil das células musculares é o sarcômero. Neste, além dos filamentos de actina e miosina, encontram-se outras proteínas que participam do controle da contração. O fluxo de íons de Ca desencadeia a contração muscular.

O movimento dos cílios e flagelos das células eucariontes são devido à atividade de microtúbulos e não ao sistema de actina miosina.

Microtúbulos: o processo de encurtamento e alongamento destes são devido a um desequilíbrio entre polimerização e despolimerização. A polimerização é regulada pela [Ca2+] e pelas proteínas associadas aos microtúbulos.
Participam da movimentação de cílios e flagelos, transporte intracelular de partículas, deslocamento dos cromossomos na mitose, estabelecimento e manutenção da forma das células.
Compõe cílios e centríolos.
O centrossoma é o centro organizador de microtúbulo.

Filamentos intermediários
Mais estáveis quemicrotúbulos e microfilamentos.
Uma vez formados, permanecem por longo tempo no citoplasma. Não tem participação direta na contração celular, nem nos movimentos de organelas, sendo primordialmente elementos ESTRUTURAIS. Funções desses filamentos dizem respeito ás atividades espcializadas das células diferenciadas(secreção, movimentação, proteção mecânica)
Abundantes em células que sofrem atrito como as da epiderme.

Obs.: Microtúbulos → contituído por tubulina
Microfilamentos → constituído por actina
Filamentos intermediários → formados de diversas proteínas fibrosas(queratina, vimentina, desmina, lamina...)sendo que queratina é exclusivamente de células epiteliais e estruturas derivadas, e desmina das células musculares lisas.

A contração muscular ocorre graças ao deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina para dentro do sarcômero, com o consequente encurtamento da distância entre as estrias Z. O deslizamento ocorre devido ao deslocamento lateral das pontes, graças à energia proveniente de ATP.
Os movimentos que acarretam modificações na forma das células resultam da interação de filamentos de actina com filamentos de miosina, são as contrações musculares, citocinese, movimentos amebóide).
Os microtúbulos e os microfilamentos de actina servem de ponto de apoio para a movimentação intracelular de partículas. Componentes motores promovem o deslocamento das partículas sobre os microtúbulos na direção + para - → dineínas ou – para + → cinesinas.

Cílios X Flagelos
Cílios são curtos e múltiplos. Flagelos são longos e únicos, e no homem encontrados somente no espermatozóide.
Tanto os cílios como os flagelos são feixes de microtúbulos formados por 9 pares de microtúbulos dispostos em círculo ao redor de um par central. Os microtúbulos dos pares periféricos apresentam-se fundidos uns aos outros, enquanto, no par central encontram-se separados.

CAP 8: Genética
A informação genética armazenada no DNA pode ser duplicada (replicação) ou transcrita sob a forma de RNA, que se traduz como proteína.

DNA → replicação → DNA
transcrição → RNA → tradução → proteína

=>Núcleo interfásico
Metabolicamente muito ativo, por isso erroniamente chamado de núcleo em repouso. Além da replicação do DNA, nele ocorre a transcrição dos diferentes tipos de RNA.
Componentes: envoltório, cromatina, nucleoplasma, matriz e nucléolos,

=>Envoltório nuclear
É a condensação periférica da cromatina. Constituído por duas membranas:
A membrana interna que apresenta um espessamento chamado lâmina, que é parte da matriz nuclear.
A membrana externa que apresenta ribossomos na face citoplasmática e é contínua com o RER.
Poros: estabelecem comunicação entre o interior do núcleo e o citoplasma. A passagem do material não é livre.
As proteínas próprias do núcleo são sintetizadas no citoplasma com um sinal nuclear específico. Essas proteínas marcadas para destino nuclear atravessam os poros por mecanismos desconhecidos que consomem ATP.
Cisterna perinuclear: espaço entre as duas membranas do envoltório nuclear.
Cromatina: é toda a porção do núcleo que se cora e é visível ao microscópio óptico, com exceção dos nucléolos. Seu grau de condensação varia de um tipo celular para outro. Quimicamente formada por DNA associada a proteínas histônicas e não histônicas e RNA. Todo o RNA é produzido na cromatina e posteriormente migra para o citoplasma. Caráter ácido.
*Heterocromatina: porções condensadas de cromatina. Porção inativa.
*Eucromatina: cromatina difusa.

Os nucléolos aparecem como uma massa densa e compacta com cavidades cheias de cromatina. Possuem quantidade constante de DNA para cada espécie.
A maior parte do RNA do nucléolo é sintetizado na cromatina não condensada em uma região denominada região organizadora do nucléolo.

Nucleoplasma: sç aquosa de proteínas, matabólitos e íons que preenche o espaço entre a cromatina e os nucléolos.

CAP 10: Síntese de macromoléculas
Além dos ácidos nucléicos, as principais macromoléculas presentes nas células são as protéinas, os hidratos de carbono e os lipídeos.
Os polirribossomos: uma molécula de RNAm (contém a sequência de nucleotídeos que será traduzida) + diversos ribossomos (onde se processa a tradução → síntese das móleculas protéicas.)
O ribossomo se forma pela união de duas subunidades presentes no citosol, que se prendem ao RNAm no início da síntese protéica, formando assim os polirribosomas = polisomas.

Os polisomos livres são responsáveis pela síntese de moléculas protéicas que serão incorporadas ás estruturas que não sintetizam proteínas ou que permanecem livres no citosol. Todas as células possuem polisomos livres! Quando a síntese de proteínas para o citosol é intensa, os polisomas constituem um componente citoplasmático dominante (ex: céulalas que reproduzem em ritmo acelerado → células embrionárias)

A síntese protéica feita pelos polisomas aderidos ao RER é caracterizada pela injeção dessa proteína na cisterna do RER. Como ocorre:
A síntese inicia no citosol pelo polisoma. A sequência de polipeptídeo no ribossomo possui uma sequência de sinal que destina-o para a cisterna. A SS se liga a proteína reconhecedora de sinal que interrompe a tradução. A síntese recomeça quando o ribossomo e a PRS se ligam aos seus respectivos receptores na membrana do RER. Quando a tradução recomeça a PRS se desprende. Quando termina a tradução as subunidades do ribossomo separam e tornam-se aptas para traduzir outro RNAm.
Esse processo é importante para separar do citosol moléculas que se destinam a certas organelas ou devem ser exportadas das células, e certas proteínas como enzimas poderiam causar danos no citosol.

RER
Síntese se proteínas para exportação. A síntese é feita a partir dos percursores obtidos dos alimentos.
Vesículas membranosas, cisternas achatadas e assumem aspecto de lâminas paralelas.
A quantidade de RER é proporcional à intensidade da síntese protéica.
Após a tradução as cadeias polipeptídicas passam por modificações no RER e no Golgi. Os eventos pós-traducionais são importantes por proporcionarem diversidade estrutural e funcional das moléculas protéicas traduzidas de um mesmo RNAm.
A glicosilação incial ocorre nas cisternas do RER. Obs.: A glicosilação terminal ocorre nas cisternas do Golgi.

Aparelho de Golgi
Sacos membranosos lisos, achatados e empilhados que apresentam curvas.
Presente em grande quantidade em células que secretam glicoprotéinas.
CIS → fosforilação das glicoproteínas lisosomais (marcação das enzimas lisosomais).
MEDIAL → sulfatação
TRANS → empacotamento, condensação, acúmulo, proteólise final (transforma proproteína em uma proteína ativa, esse processo continua e se completa nos grânulos de secreção), distribuição específica ( para a membrana plasmática, secreção e lisosomas).

Membrana constituída de fofolipídeos e proteínas que muitas vezes são enzimas relacionadas com a síntese de glicoproteínas, sulfatação e fosforilações. Grânulos de secreção, grânulos de leucócitos e lisosomas são formados no aparelho de Golgi.

A glicosilação terminal resulta da síntese de glicoproteínas diferentes que terão composição e destino diversos, conforme o tipo de glicosilação que sofreram. A glicosilação terminal é responsável não só por parte da especificidade dos vários tipos de glicoproteínas, mas também pelo destino final desses compostos.

Determinadas glicoproteínas são marcadas graças à fosforilação de sua fração glicídica. É o que ocorre com as enzimas lisosômicas. As proteínas (enzimas) destinadas ao interior dos lisosomas são sintetizadas no RER e transferidas para o aparelho de golgi por meio de vesículas transportadoras. No golgi, as proteínas destinadas aos lisosomos são marcadas pela adição de radicais fosfato aos resíduos de monose. Essas proteínas fosforiladas na monose interagem com receptores para a monose - 6 – fosfato, localizados na face interna das membranas do aparelho de golgi e, assim, são separadas da via secretória e dirigidas para os lisosomas que brotam do aparelho de golgi. Obs.: A marcação das enzimas lisosômicas começa então por fosforilação na rede PRÉ GOLGIANA.

Vesículas transportadoras: transportam material do RER para o golgi, de uma cisterna do golgi para outra, e do golgi para outras organelas.
obs.: Células mucosas são altamente hidrófilas e viscosas e tem como função lubrificar e defender. Presentes do tudo digestivo e árvore respiratória.

REL
Funções:
metabolização e desintoxicação de vários compostos, principal reservatório de Ca2+, síntese de fosfolipídios para numererosas membranas celulares.
Os hormônios esteróides são sintetizados graças a proximidade e interação do REL com as mitocôndrias.

Obs.: Secreção celular: atividade pela qual a célula retiro do líquido extracelular um produto cuja composição difere, qualitativa e quantitativamente, da composição do plasma sanguíneo. Gasto ATP
Obs.: As células cuja atividade é sobretudo de transporte consomem mais oxigênio e têm mais mitocôndrias do que as células cuja principal atividade é de síntase, já que o transporte de íons consome mais energia que a síntese de macromoléculas.