CITOLOGIA
Bom, para quem está cursando cito deve saber que estudar não é muito fácil porque o professor não determina uma fonte específica que ele se baseia as provas, mas umas 3!! Então anotar durante a aula ajuda muito. Abaixo está um resumo de toda a matéria dada em cito na Unirio no 1 semestre. Espero que ajude.
CAP.
5: Membrana Plasmática
Responsável
pela manutenção da constância do meio intracelular, que é
diferente do meio extracelular.
Possui
receptores específicos, tendo assim capacidade de reconhecer outras
células e diversos tipos de moléculas, como por exemplo, hormônios.
Este reconhecimento ocorre pela ligação de uma molécula
específica(sinal químico ou ligante) com o receptor da membrana,
que desencadeia uma resposta que varia conforme a célula e o
estímulo recebido.
Constituída
principalmente de lipídeos, proteínas e hidratos de carbono, mas a
proporção destes componentes varia muito, conforme o tipo de
membrana.
=>Lipídeos
das membranas
Anfipática:
Moléculas longas com extremidade hidrofílica (POLARES solúvel em
meio aquoso) e uma cadeia hidrofóbica (APOLARES insolúvel em água
porém solúvel em lipídeos).
Obs.:
Glicolipídeos: designação genérica para todos os lipídeos que
contêm hidratos de carbono, com ou sem radicais fosfato.
As
membranas das células animais contêm colesterol, o que não
acontece nas células dos vegetais, que possuem outros esteróis.
Quanto maior a concentração de esteróis, menos fluida será a
membrana.
Os
lipídeos estão presos por interações hidrofóbicas, um tipo de
ligação fraca.
Sintetizados
no REL, e a transferência das moléculas lipídicas ocorre por
migração para membranas que sejam contínuas com a membrano no REL,
ou por vesículas.
=>Organização
da membrana: mosaico fluido: duas camadas lipídicas fluidas e
contínuas onde estão inseridas moléculas protéicas.
Obs.:
Válido para todas as membranas celulares(mitocôndrias, cloroplasto,
retículo endoplasmático, aparelho de golgi, lisossomos, endossomas,
grânulos...)
Cadeias
apolares voltadas para o interior da membrana, enquanto as partes
polares são voltadas para o meio extracelular ou para o citoplasma.
A
membrana é então um fluido que permite a movimentação das
proteínas dentro de uma matriz lipídica líquida.
=>Proteínas
da membrana plasmática
A
atividade metabólica das membranas depende principalmente das
proteínas. Cada tipo de membrana tem suas proteínas
características, principais responsáveis pelas funções da
membrana.
Sintetizadas
no RER e transportadas por vesículas que passam pelo aparelho de
golgi.
As
proteínas podem ser divididas em:
-proteínas
integrais ou intrínsecas: firmemente associadas aos lipídeos e só
podem ser separadas de fração lipídica através da técnicas
drásticas, como o emprego e detergente. Representa a maior parte das
proteínas da membrana plasmática e aqui se incluem a maioria das
enzimas da membrana, as glicoproteínas responsáveis pelos grupos
sanguíneos M N, proteínas transportadoras, receptores para
hormônios, drogas e lectinas.
Proteínas
transmembranas: atrcavessam inteiramente a bicamada lipídica.
-proteínas
periféricas ou extrínsecas: podem ser isoladas pelo emprego de
soluções salinas. Não interagem com a região hidrofóbica da
bicamada lipídica. Se ligam a membrana por interação com as
proteínas integrais, ou interagindo com a região polar dos
lipídios.
Principais
proteínas da membrana: espectrina(proteína do citoesqueleto,
provavelmtente a principal responsável pela forma de disco bicôncavo
do eritrócito). Banda 3(serve como caminho para passagem de ânions
através da membrana), glicoforina(defini os grupos M N)
Os grupos
A B 0 estão na dependência de pequenas variações da estrutura dos
hidratos de carbono presentes nos glicolipídios e glicoproteínas da
membrana dos eritrócitos.
A
membrana plasmática é assimétrica, existe além da diferença
química entre as duas lâminas da bicamada lipídica, também uma
diferença de carga elétrica.
obs.:
criofratura: consiste em um congelamento rápido do tecido, seguido
de sua fratura.
A
estrutura trilaminar da membrana plasmática é visível em todas as
membranas da célula. Por isso, a estrutura trilaminar foi denominada
unidade de membrana ou membrana unitária. Apesar de morfologicamente
parecida, as unidades de membrana não são iguais, nem
morfologicamente, nem nas funções. Logo, embora a organização
molecular básica das membranas seja a mesma, elas variam muito na
composição química e nas propriedades biológicas.
As
células apresentam, na superfície externa da membrana plasmática,
uma camada de hidratos de carbono ligados a proteínas ou a lipídeos,
denominada GLICOCÁLICE. É funcionalmente importante e sua
composição não é estática, varia de um tipo celular para outro.
Constituído por:
-porções
glicídicas das moléculas de glicolipídios,
-glicoproteínas
integrais.
-proteoglicanas(associação
de moléculas protéicas e hidratos de carbono denominados
glicosaminoglicanas)
Fibronectina:
glicoproteína secretada abundantemente que passa a fazer parte do
glicocálice. Tem a função de unir as células umas ás outras e à
matriz extracelular. Estabelee continuidade entre o citoesqueleto e
as macromoléculas do material extracelular dos tecidos.
Fibronexus:
conjunto de macromoléculas protéicas (actina, vinculina,
fibronectina) é o elo de união funcional, dinâminco, entre o
citoesqueleto de uma célula e a superfície de outras células ou a
matriz extracelulas dos tecidos.
A
superfície celular é dotada de certo grau de especificidade que
permite ás células se reconhecerem mutuamente e estabelecem certos
tipos de relacionamento.
O contato
de células do mesmo tipo, pode inibir a multiplicação celular ou
não. Células cancerosas perdem a propriedade de inibição por
contato. Depois de se encontrarem, as células cancerosas continuam
se dividindo e amontoam-se desordenadamente umas sobre as outras.
Complexo
principal de histocompatibilidade (MHC): glicoproteínas de membrana
com parte constante e outra variável. Estão em todas as células do
organismo. Não existe a possibilidade de mais de uma pessoa
apresentar MHC idênticos, exceto para gêmeos idênticos. Para a
relização de transplantes procura-se doadores cujos complexos MHC
seja o mais semelhante possível aos do doador.
=>Transporte
através da membrana
De modo
geral, os compostos hidrofóbicos, solúveis nos lipídeos, como os
ácidos graxos, hormônios esteróides e anestésicos, atravessam
facilmente a membrana. Mas existem proteínas transmembranas que
formam “poros funcionais, isto é, caminhos hidrófilos pelos quais
passam muitos íons e moléculas que não conseguem atravessar a
barreira lipídica.
A
membrana plasmática é muito permeável à água.
Em sç
hipotônica → célula aum volume devido penetração da água→
lise celuluar(rompe)
Em sç
hipertônico perde água. Em isotônica o vol não se altera.
Em
células vegetais → sç hipertônica → dim vol → membrana
separa do esqueleto → plasmólise
Transporte
de moléculas pequenas:
→
Difusão passiva: passagem de soluto impulsionado pela agitação
térmica das moléculas do soluto. Sem gasto de energia. A favor de
um gradiente.
→
Difusão ativa: há consumo de energia. Contra o gradiente.
→
Difusão facilitada: sem gasto de energia. A favor de um gradiente. A
substância penetrante se combina com uma molécula transportadora ou
permease, localizada na membrana plasmática.
→
Transporte impulsionado por gradientes iônicos: célula utiliza
energia potencial de gradientes de íons para transportar moléculas
e íons através da membrana. Contra o gradiente. Co-transporte.
Transporte
de macromoléculas(proteínas, polissacarídeos, polinucleotídeos,
microorganismos)
→
Transporte em quantidade
→
Fagocitose: formação de pseudópodos, formando um fagosoma, que é
puxado pela atividade motora do citoesqueleto para o citoplasma.
Fagosoma se funde com um ou mais lisosomas ocorrendo a digestão do
maaterial fagocitado pelas enzimas hidrolíticas dos lisosomas. Este
processo é desencadiado quando a partícula de fixa a receptores
específicos da membrana celular, os glicolálices, logo é um
processo seletivo.
Ex: em
mamíferos → macrófagos
→
Pinocitose: Substância a ser incorcoporada adere a receptores da
superfície celular. invaginação de uma áera localizada da membrna
plasmática, formando-se pequenas vesículas que são puxadas pelo
citoesqueleto e penetram no citoplasma. Em alguns casos, as vesículas
de pinicitose formadas num lado da célula atravessam o citoplasma e
lançam seu conteúdo no outro lado da célula, servindo como
transportadoras
obs.:
seletiva quando possui receptores ou não seletiva quando invagina
uma região do citoplasma e tudo o que está nesse fluido.
Obs.: a
endocitose seletiva é mediada por receptores e é facilitada pela
aderência de clatrina e outras proteínas à superfície interna da
membrana celular, onde se formam as vesículas.
→
Exocitose
=>
Lisosomas
As
enzimas lisosomais atuam na endocitose, componentes celulares ou
serem secretadas para o meio extracelular. Contem enzimas
hidrolíticas com atividade máxima me ph ácido e por isso
genericamente donominados hidrolases ácidas. Suas enzimas digestivas
poderiam destruir a célula se não estivessem envoltas numa embrana.
Além disso, o ph do citoplasma é neutro, sendo uma proteção
adicional. O elenco de enzimas presentes nos lisosomas é variável
de acordo com o tipo celular e depende da especialização funcional
de cada célula. Existentes em todas as células eucariontes.
Na
membrana dos lisosomas existe uma enzima que utiliza energia liberada
de ATP para bombear H+ para dentro dos lisosomas, estabelecendo assim
um pH entre 4,5 – 5, ideal para a atividade das hidrolases ácidas.
Autofagia:
degradação de porções do citoplasma pela atividade das enzimas
dos lisosomas. As paredes das vesículas são constituídas por uma
membrana que deriva do REL. Estas vesículas são chamadas vacúolos
autofágicos. Esse processo é de grande importância para a
renovação das organelas, já que possuem vida mais curta que da
própria célula.
Obs.:Endossomo
É
uma organela localizada entre o complexo de golgi e a membrana
plasmática, que possui formas e dimensões variáveis. O endossomo
primário é formado durante os processos de endocitose, onde a
membrana plasmática envolve o material ingressado na celular. Em
seguida o endossomo primário se funde ao lisossomo primário
(vesícula marcada por manose 6-fosfato proveniente do golgi que
carrega as enzimas lisossomais inativas) formando o endossomo
secundário. Por meio de
bombas de protons localizadas na membrana do endossomo secundário
ocorre um decrescimo do pH desta organela o que torna as enzimas
lisossomais ativas e converte o endossomo secundário em lisossomo
secundário.
=>Microvilos
Especializado
na absorção. (ex.: células que revestem a superfície interna do
intestino delgado.)
Cada
microvilo ou microvilosidade é uma expansão do citoplasma recoberta
por membrana e contendo numerosos microfilamentos de actina
responsáveis pela manutenção da forma dos microvilos. Seu
glicocálice é mais desenvolvido do que no resto da célula.
Ex.:
No intestino, a função dos microvilos é aumentar a área da
membrana a fim de facilitar o trabsporte de nutrientes da cavidade
ou luz intestinal para dentro da célula.
Ex.:
Nos rins, microvilos são encontrados nos túbulos contorcidos
distais, onde reabsorve moléculas aproveitáveis que são devolvidas
ao sangue.
A
maioria das células possui microvilos, embora não tão numerosos e
organizados como nas células absorventes.
Além
de aumentar a superfície celular, algumas enzimas da membrana das
células de revestimento intestinal só existem nos microvilos como a
dissacaridases e dipeptidases.
=>
Estereocílios
Não
possuem a estrutura nem a capacidade de movimento dos cílios
verdadeiros. Assemelham-se aos microvilos, destes se distinguindo por
se ramificarem e apresentarem maior comprimento. Ocorre apenas em
certas células epiteliais. Aumentam a superfície da célula
facilitando a absorção da água e outras moléculas.
=>
CAMs
Glicoprotéinas
da membrana responsáveis pela adesão entre as células. São
receptores da superfície especializados em reconhecer outras células
e a elas aderir, para constituir tecidos e órgãos.
1)IgCAMs:
C-CAM → hepatócitos
Ng-CAM
→ neurônios e célula da glia.
N-CAM
→ participa na adesão dos neurônios
I-CAM
→ leucócitos (participa da adesão temporária dos leucócitos com
as células endoteliais dos vasos sanguíneos, como parte do processo
inflamatório.
2)Caderinas:
dependentes da [Ca2+] no meio extracelular. Mantêm a adesão entra
as células.
Obs.:
Quando as células normais se transformam em malignas elas perdem a
adesvidade separando uma das outras sendo levadas pelo sangue ou
linfa produzindo tumores à distância, as metástases.
=>Estruturas
de adesão e vedaçao
→
Desmosomas e junções
aderentes: une fortemente as células umas as outras ou à matriz
extracelular
→
Zônula oclusiva:
promove vedação entre as células.
→
Nexos, junção
comunicante ou gap junction: estabelece comunicação entre uma
célula e outra.
Desmosomas
constituído
pelas membranas de duas células vizinhas. Locais onde o
citoesqueleto se prende à membrana celular e , como as células
aderem umas ás outras, forma-se um elo de ligação do citoesqueleto
de células vizinhas. A capacidade para prender as células vizinhas
depende da presença de caderinas nessas membranas., por isso, o
desmosomo só tem poder de fixar células quando a concentração de
Ca2+ no espaço extracelular é norma.
Hemidesmosoma:
estrutura parecida com o desmosomo que está na face das células
espiteliais em contato com a lâmina basal (membrana não celular que
separa o epitélio do tecido conjuntivo). Aderem à lâmina basal por
meio de moléculas protéicas.
Junção
aderente:
Sensíveis
a [Ca2+], assim como os desmosomos, quando a [Ca2+] é baixa as
células separam. Promove a adesão entre as células e oferece um
local de apoio para os microfilamentos que penetram nos microvilos
das células epiteliais com borda estriada.
Zônula
oclusiva ou junçao oclusiva
Faixa
contínua em torno da porção apical de certas células epiteliais,
que veda total ou parcialmente o trânsito de íons e moléculas por
entre as células. Controle celular. Permite a existência de
potenciais elétricos diferentes, consequência de diferenças nas
concentrações iônica entre as duas faces da camada epitelial.
Complexo
juncional
constituído
por: zônula oclusiva, junção aderente e uma fileira de desmosoma.
Estrutura
de adesão e vedação.
Junção
comunicante ou nexos ou junção de hiato
Função:
estabelecer comunicação entre as células, permitindo que grupos
celulares fuincionem de modo coordenado e harmônico.
Constituido
por conjunto de tubos protéicos paralelos que atravessam as
membranas das duas células. Cada tudo é formado por 2 tubos
menores, conexons, pertencentes a cada uma das células vizinhas. Seu
poro ou canal é hidrofílico. Não permitem passagem de
macromoléculas.
CAP.
7: Citoesqueleto e movimentos celulares
O citoesqueleto
mantém a forma das células e é responsável pela contração
celular, pelos movimentos da célula, formação de pseudópodos e
pelo deslocamento de organelas, vesículas e partículas no
citoplasma.
Microfilamentos de
actina, filamentos de miosina, microtúbulos e proteínas motoras são
os principais constituintes do citoesqueleto e responsáveis pelos
movimentos celulares.
Nas células
eucariontes grande parte dos movimentos é devida a deslizamentos de
filamentos de actina e miosina.
A unidade contrátil
das células musculares é o sarcômero. Neste, além dos filamentos
de actina e miosina, encontram-se outras proteínas que participam do
controle da contração. O fluxo de íons de Ca desencadeia a
contração muscular.
O movimento dos
cílios e flagelos das células eucariontes são devido à atividade
de microtúbulos e não ao sistema de actina miosina.
→ Microtúbulos: o
processo de encurtamento e alongamento destes são devido a um
desequilíbrio entre polimerização e despolimerização. A
polimerização é regulada pela [Ca2+] e pelas proteínas associadas
aos microtúbulos.
Participam da
movimentação de cílios e flagelos, transporte intracelular de
partículas, deslocamento dos cromossomos na mitose, estabelecimento
e manutenção da forma das células.
Compõe cílios e
centríolos.
O centrossoma é o
centro organizador de microtúbulo.
→ Filamentos
intermediários
Mais estáveis
quemicrotúbulos e microfilamentos.
Uma vez formados,
permanecem por longo tempo no citoplasma. Não tem participação
direta na contração celular, nem nos movimentos de organelas, sendo
primordialmente elementos ESTRUTURAIS. Funções desses filamentos
dizem respeito ás atividades espcializadas das células
diferenciadas(secreção, movimentação, proteção mecânica)
Abundantes em
células que sofrem atrito como as da epiderme.
Obs.: Microtúbulos
→ contituído por tubulina
Microfilamentos
→ constituído por actina
Filamentos
intermediários → formados de diversas proteínas
fibrosas(queratina, vimentina, desmina, lamina...)sendo que queratina
é exclusivamente de células epiteliais e estruturas derivadas, e
desmina das células musculares lisas.
A contração
muscular ocorre graças ao deslizamento dos filamentos de actina
sobre os de miosina para dentro do sarcômero, com o consequente
encurtamento da distância entre as estrias Z. O deslizamento ocorre
devido ao deslocamento lateral das pontes, graças à energia
proveniente de ATP.
Os movimentos que
acarretam modificações na forma das células resultam da interação
de filamentos de actina com filamentos de miosina, são as contrações
musculares, citocinese, movimentos amebóide).
Os microtúbulos e
os microfilamentos de actina servem de ponto de apoio para a
movimentação intracelular de partículas. Componentes motores
promovem o deslocamento das partículas sobre os microtúbulos na
direção + para - → dineínas ou – para + → cinesinas.
Cílios X Flagelos
Cílios são curtos
e múltiplos. Flagelos são longos e únicos, e no homem encontrados
somente no espermatozóide.
Tanto os cílios
como os flagelos são feixes de microtúbulos formados por 9 pares de
microtúbulos dispostos em círculo ao redor de um par central. Os
microtúbulos dos pares periféricos apresentam-se fundidos uns aos
outros, enquanto, no par central encontram-se separados.
CAP
8: Genética
A informação
genética armazenada no DNA pode ser duplicada (replicação) ou
transcrita sob a forma de RNA, que se traduz como proteína.
DNA → replicação
→ DNA
→ transcrição
→ RNA → tradução → proteína
=>Núcleo
interfásico
Metabolicamente
muito ativo, por isso erroniamente chamado de núcleo em repouso.
Além da replicação do DNA, nele ocorre a transcrição dos
diferentes tipos de RNA.
Componentes:
envoltório, cromatina, nucleoplasma, matriz e nucléolos,
=>Envoltório
nuclear
É a condensação
periférica da cromatina. Constituído por duas membranas:
A membrana interna
que apresenta um espessamento chamado lâmina, que é parte da
matriz nuclear.
A membrana externa
que apresenta ribossomos na face citoplasmática e é contínua com o
RER.
Poros:
estabelecem comunicação entre o interior do núcleo e o citoplasma.
A passagem do material não é livre.
As proteínas
próprias do núcleo são sintetizadas no citoplasma com um sinal
nuclear específico. Essas proteínas marcadas para destino nuclear
atravessam os poros por mecanismos desconhecidos que consomem ATP.
Cisterna
perinuclear: espaço entre as
duas membranas do envoltório nuclear.
Cromatina:
é toda a porção do núcleo que se cora e é visível ao
microscópio óptico, com exceção dos nucléolos. Seu grau de
condensação varia de um tipo celular para outro. Quimicamente
formada por DNA associada a proteínas histônicas e não histônicas
e RNA. Todo o RNA é produzido na cromatina e posteriormente migra
para o citoplasma. Caráter ácido.
*Heterocromatina:
porções condensadas de cromatina. Porção inativa.
*Eucromatina:
cromatina difusa.
Os nucléolos
aparecem como uma massa densa e compacta com cavidades cheias de
cromatina. Possuem quantidade constante de DNA para cada espécie.
A maior parte do RNA
do nucléolo é sintetizado na cromatina não condensada em uma
região denominada região organizadora do nucléolo.
Nucleoplasma:
sç aquosa de proteínas, matabólitos e íons que preenche o espaço
entre a cromatina e os nucléolos.
CAP
10: Síntese de macromoléculas
Além dos ácidos
nucléicos, as principais macromoléculas presentes nas células são
as protéinas, os hidratos de carbono e os lipídeos.
Os polirribossomos:
uma molécula de RNAm (contém a sequência de nucleotídeos que será
traduzida) + diversos ribossomos (onde se processa a tradução →
síntese das móleculas protéicas.)
O ribossomo se forma
pela união de duas subunidades presentes no citosol, que se prendem
ao RNAm no início da síntese protéica, formando assim os
polirribosomas = polisomas.
Os polisomos livres
são responsáveis pela síntese de moléculas protéicas que serão
incorporadas ás estruturas que não sintetizam proteínas ou que
permanecem livres no citosol. Todas as células possuem polisomos
livres! Quando a síntese de proteínas para o citosol é intensa, os
polisomas constituem um componente citoplasmático dominante (ex:
céulalas que reproduzem em ritmo acelerado → células
embrionárias)
A síntese protéica
feita pelos polisomas aderidos ao RER é caracterizada pela injeção
dessa proteína na cisterna do RER. Como ocorre:
A síntese inicia no
citosol pelo polisoma. A sequência de polipeptídeo no ribossomo
possui uma sequência de sinal que destina-o para a cisterna. A SS se
liga a proteína reconhecedora de sinal que interrompe a tradução.
A síntese recomeça quando o ribossomo e a PRS se ligam aos seus
respectivos receptores na membrana do RER. Quando a tradução
recomeça a PRS se desprende. Quando termina a tradução as
subunidades do ribossomo separam e tornam-se aptas para traduzir
outro RNAm.
Esse processo é
importante para separar do citosol moléculas que se destinam a
certas organelas ou devem ser exportadas das células, e certas
proteínas como enzimas poderiam causar danos no citosol.
RER
Síntese se
proteínas para exportação. A síntese é feita a partir dos
percursores obtidos dos alimentos.
Vesículas
membranosas, cisternas achatadas e assumem aspecto de lâminas
paralelas.
A quantidade de RER
é proporcional à intensidade da síntese protéica.
Após a tradução
as cadeias polipeptídicas passam por modificações no RER e no
Golgi. Os eventos pós-traducionais são importantes por
proporcionarem diversidade estrutural e funcional das moléculas
protéicas traduzidas de um mesmo RNAm.
A glicosilação
incial ocorre nas cisternas do RER. Obs.: A glicosilação terminal
ocorre nas cisternas do Golgi.
Aparelho
de Golgi
Sacos membranosos
lisos, achatados e empilhados que apresentam curvas.
Presente em grande
quantidade em células que secretam glicoprotéinas.
CIS → fosforilação
das glicoproteínas lisosomais (marcação das enzimas lisosomais).
MEDIAL →
sulfatação
TRANS →
empacotamento, condensação, acúmulo, proteólise final (transforma
proproteína em uma proteína ativa, esse processo continua e se
completa nos grânulos de secreção), distribuição específica (
para a membrana plasmática, secreção e lisosomas).
Membrana constituída
de fofolipídeos e proteínas que muitas vezes são enzimas
relacionadas com a síntese de glicoproteínas, sulfatação e
fosforilações. Grânulos de secreção, grânulos de leucócitos e
lisosomas são formados no aparelho de Golgi.
A glicosilação
terminal resulta da síntese de glicoproteínas diferentes que terão
composição e destino diversos, conforme o tipo de glicosilação
que sofreram. A glicosilação terminal é responsável não só por
parte da especificidade dos vários tipos de glicoproteínas, mas
também pelo destino final desses compostos.
Determinadas
glicoproteínas são marcadas graças à fosforilação de sua fração
glicídica. É o que ocorre com as enzimas lisosômicas. As proteínas
(enzimas) destinadas ao interior dos lisosomas são sintetizadas no
RER e transferidas para o aparelho de golgi por meio de vesículas
transportadoras. No golgi, as proteínas destinadas aos lisosomos são
marcadas pela adição de radicais fosfato aos resíduos de monose.
Essas proteínas fosforiladas na monose interagem com receptores para
a monose - 6 – fosfato, localizados na face interna das membranas
do aparelho de golgi e, assim, são separadas da via secretória e
dirigidas para os lisosomas que brotam do aparelho de golgi. Obs.: A
marcação das enzimas lisosômicas começa então por fosforilação
na rede PRÉ GOLGIANA.
Vesículas
transportadoras: transportam material do RER para o golgi, de uma
cisterna do golgi para outra, e do golgi para outras organelas.
obs.: Células
mucosas são altamente hidrófilas e viscosas e tem como função
lubrificar e defender. Presentes do tudo digestivo e árvore
respiratória.
REL
Funções:
metabolização e
desintoxicação de vários compostos, principal reservatório de
Ca2+, síntese de fosfolipídios para numererosas membranas
celulares.
Os hormônios
esteróides são sintetizados graças a proximidade e interação do
REL com as mitocôndrias.
Obs.: Secreção
celular: atividade pela qual a célula retiro do líquido
extracelular um produto cuja composição difere, qualitativa e
quantitativamente, da composição do plasma sanguíneo. Gasto ATP
Obs.: As células
cuja atividade é sobretudo de transporte consomem mais oxigênio e
têm mais mitocôndrias do que as células cuja principal atividade é
de síntase, já que o transporte de íons consome mais energia que a
síntese de macromoléculas.
parabéns pelo material de boa qualidade e fácil compreensão, muito útil para resumo da matéria de citologia. parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirVai me ajudar muito,o obrigada
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